quarta-feira, dezembro 31, 2008
segunda-feira, outubro 06, 2008
Vem daí de longe
Vim aqui para escrever umas quantas linhas descabidamente confessionais para te mostrar que eu nem sei bem o quê em relação a ti. Tudo seria maravilhoso e tu verias que sim, tudo faz sentido deste meu ponto de vista. Lerias e pensarias que faço eu tão longe dele, aqui só a pensar como virei a ser feliz, quando afinal estava tudo ali ao lado.
Acabo então a teclar frases de incapacidade e de qualquer coisa mais que não serve de nada estar a espalhar por aqui. Tu jamais tomarás contacto com isto, nem o perceberás como para ti. Ou então,... sei lá então.
Acabo então a teclar frases de incapacidade e de qualquer coisa mais que não serve de nada estar a espalhar por aqui. Tu jamais tomarás contacto com isto, nem o perceberás como para ti. Ou então,... sei lá então.
quinta-feira, outubro 02, 2008
Correcção
Por fim, o médico-chefe ameaçou-o de lhe aplicar a závoloka. (...) como fazem aos cavalos. O coitado, mesmo assim, não desistiu. Era de carácter teimoso ou, então, demasiado cobarde: é que a závoloka também era uma tortura, embora não tanto como as pauladas. Repuxam a pele do pescoço do doente, na parte de trás, tanto quanto a mão pode agarrar, depois furam a pele repuxada com uma faca, fazendo uma ferida larga e comprida ao través da nuca, e passam nela um nastro de linho, da largura de um dedo; depois, todos os dias, a uma hora certa, puxam o nastro dentro da ferida, avivando-a, para que supure e não sare. O pobre suportou esta tortura terrível durante vários dias e só depois concordou que lhe dessem alta. (...) assim, foi metido no presídio militar para ser levado, no dia seguinte, ao castigo das mil pauladas.
Fiódor Dostoiévski, Cadernos da Casa Morta
Fiódor Dostoiévski, Cadernos da Casa Morta
sexta-feira, setembro 26, 2008
GTM
Voltei a não ter de fazer as contas aos fusos horários para ver futebol descansado.
Catalogado como:
Futebóis,
TV,
Viagens no Mundo
sexta-feira, setembro 19, 2008
Relógios
Acabo de receber um email de uma tal de "Rolex Watches". Dizem eles que posso poupar até 15% se comprar dois relógios (réplica) Rolex. Espectáculo!
Mais. Na posse de tal tal artefacto poderei chamar a atenção de qualquer pessoa nAquela festa! Obrigado "Rolex Watches". Como sabias que estava a precisar que me dessem atenção? Vou já a correr comprar meia-dúzia para ir à festa da Achada! Uau!
Mais. Na posse de tal tal artefacto poderei chamar a atenção de qualquer pessoa nAquela festa! Obrigado "Rolex Watches". Como sabias que estava a precisar que me dessem atenção? Vou já a correr comprar meia-dúzia para ir à festa da Achada! Uau!
Catalogado como:
Haja paciência,
Internetes
quinta-feira, setembro 18, 2008
BUM!
Cidade que se preze tem que ter um evento destes: Tomar. Autoridades suspeitam que explosão em prédio foi causada por uma bomba.
quinta-feira, setembro 11, 2008
30 minutos televisivos
Cheguei a casa ainda há pouco e fui abrir um cerveja fresquinha. Liguei a televisão e sentei-me relaxado no sofá.
Comecei passar os canais. Duas coisas me prenderam a atenção nos primeiros 30 minutos.
A começar: Final Countdown - One Hit Wonders, no VH1.
Canta uma senhora dos anos de 1980, Jennifer Rush, com essa balada que foi (e ainda será em caso etílicos) capaz de levar qualçquer um às lágrimas de ternura: The Power of Love. Belo...
De seguida surgem imagens de uma actuação ao vivo. Uns tipos, brancos, de bonés ao lado e vestidos de fato-de-treino. Fazem-me lembra a Irlanda por terem uns panos em fundo com riscas brancas, verdes e laranjas. Os EFM. Debitam para gáudio do público "It's unbelievable..."
Agorinha mesmo, Toni Basil com o famoso (talvez seja, talvez. Eu tenho uma ideia de os meus ouvidos já se terem cruzado com o refrão...): Mickey
Depois desses dois momentos VH1, apresso-me a virar de canal e caio na RTP - Açores. Documentário sobre um miúdo indiano, Bhudia de 8 anos, que anda num ginásio de judo e cuja especialidade é correr como correria um etíope ou queniano. Lá estava ele a correr, a correr, a correr (já vai nos 32Km e atinge a 1ª barreira da dor, lesse na legenda), a correr, a correr, a correr (entra na 2ª barreira da dor aos 50km). Nesta altura aparece o pai/"treinador"/manager, Birachi (agora não tenho certeza se o nome estará correcto...). Vai a seu lado pedalando numa bicicleta com uma garrafa de água para o incentivar. Sim, apenas incentivar. Leio também nas legendas que não seria bom para o pequeno herói beber neste momento. E para mais água (esta parte sou eu a deduzir).
Bhudia continua a correr e a correr até que, finalmente pois já me sentia cansado de o ver palmilhar terra, termina depois de 67Km. O puto falhou a sua meta. 3Km ficaram por correr. Mesmo assim é visto como um herói e fica com o recorde Limca (ou será Limpca), seja lá o que isso for.
A recta final do programa abrange a conspiração estatal para levar o pai a tribunal por irresponsabilidade e abuso parental. Dizem os médicos que o correr tanto trará problemas de desenvolvimento ao puto. Coisas nos rins e fígado e coração e osso e sei lá que mais.
O pai está revoltado! Apenas ajuda o puto Bhudia a concretizar o seu maior desejo: correr como se não houvesse amanhã (ou como se não terminassem nunca as estradas) e ser maratonista. O programa finaliza com uma frase de Bhudia, em resposta à pergunta que fará ele se o proibirem de correr. Bhudia, corredor-criança, 8 anos, sorridente mas com o ar sério de um miúdo a quem querem tirar o brinquedo favorito: Vou atrás deles e aperto-lhes o pescoço até morrerem.
Comecei passar os canais. Duas coisas me prenderam a atenção nos primeiros 30 minutos.
A começar: Final Countdown - One Hit Wonders, no VH1.
Canta uma senhora dos anos de 1980, Jennifer Rush, com essa balada que foi (e ainda será em caso etílicos) capaz de levar qualçquer um às lágrimas de ternura: The Power of Love. Belo...
De seguida surgem imagens de uma actuação ao vivo. Uns tipos, brancos, de bonés ao lado e vestidos de fato-de-treino. Fazem-me lembra a Irlanda por terem uns panos em fundo com riscas brancas, verdes e laranjas. Os EFM. Debitam para gáudio do público "It's unbelievable..."
Agorinha mesmo, Toni Basil com o famoso (talvez seja, talvez. Eu tenho uma ideia de os meus ouvidos já se terem cruzado com o refrão...): Mickey
Depois desses dois momentos VH1, apresso-me a virar de canal e caio na RTP - Açores. Documentário sobre um miúdo indiano, Bhudia de 8 anos, que anda num ginásio de judo e cuja especialidade é correr como correria um etíope ou queniano. Lá estava ele a correr, a correr, a correr (já vai nos 32Km e atinge a 1ª barreira da dor, lesse na legenda), a correr, a correr, a correr (entra na 2ª barreira da dor aos 50km). Nesta altura aparece o pai/"treinador"/manager, Birachi (agora não tenho certeza se o nome estará correcto...). Vai a seu lado pedalando numa bicicleta com uma garrafa de água para o incentivar. Sim, apenas incentivar. Leio também nas legendas que não seria bom para o pequeno herói beber neste momento. E para mais água (esta parte sou eu a deduzir).
Bhudia continua a correr e a correr até que, finalmente pois já me sentia cansado de o ver palmilhar terra, termina depois de 67Km. O puto falhou a sua meta. 3Km ficaram por correr. Mesmo assim é visto como um herói e fica com o recorde Limca (ou será Limpca), seja lá o que isso for.
A recta final do programa abrange a conspiração estatal para levar o pai a tribunal por irresponsabilidade e abuso parental. Dizem os médicos que o correr tanto trará problemas de desenvolvimento ao puto. Coisas nos rins e fígado e coração e osso e sei lá que mais.
O pai está revoltado! Apenas ajuda o puto Bhudia a concretizar o seu maior desejo: correr como se não houvesse amanhã (ou como se não terminassem nunca as estradas) e ser maratonista. O programa finaliza com uma frase de Bhudia, em resposta à pergunta que fará ele se o proibirem de correr. Bhudia, corredor-criança, 8 anos, sorridente mas com o ar sério de um miúdo a quem querem tirar o brinquedo favorito: Vou atrás deles e aperto-lhes o pescoço até morrerem.
Catalogado como:
Mundo,
Pedestrianismo,
Saúde e bem-estar,
TV
sábado, setembro 06, 2008
terça-feira, setembro 02, 2008
Possessão
O que devia fazer neste momento era pegar em mim e por-me a caminho de tua casa. Três pancadas apressadas na porta. Quando a abrisses, puxava por um braço e arrastar-te carinhosamente para minha casa. Deitar-me bem agarradinho a ti e adormecer com a cabeça sobre o teu peito.
domingo, agosto 31, 2008
Gaja que ponho a cantar para mim
As manhãs de chuva com a voz desta senhora conseguem ser deliciosas.
Catalogado como:
Fiona Apple,
Música
quinta-feira, agosto 28, 2008
Sou um tipo desprendido de tudo e que nunca se impoem. Não odiava nada à repulsa mas também não se punha em adorações ao limite da loucura. Cinzento e discreto. Às vezes os outros são-me indiferentes e em outras ocasiões respondem ignorando-me.
Ciclicamente apaixono-me. Sim, ciclicamente porque raramente há qualquer semelhança a uma reciprocidade e a ausência do outro extremo do amor fazem-no definhar. Mais tarde abandono o estado apaixonado para me dedicar somente à indiferença e pacatez.
Ciclicamente então, devoro avidamente qualquer partícula espacio-temporal da moça. Torno-me um discreto bajulador. Um quase-desinteressado-simpático apelidado de bom amigo. Devoro-lhe as palavras e bebo-lhe os gestos. Discordo pontualmente, com o humor que possa ter em mim, para provocar a discussão e ver o calor da discórdia preencher-lhe as faces. Isto se porventura ela entra na discussão. Considero este contacto, não sendo uma honra, o mais próximo que posso almejar da felicidade.
Pois... apenas o calor da discórdia nas faces...
Deito-me de costas na cama, olhos no tecto. Sorrio. Rememoro o que com ela vivi nesse dia. Se não houver nada desse dia, recapitulo os melhores momentos de outros dias.
Na escuridão da noite, enquanto vejo para lá do tecto, o sorriso desvanece-se, num esgar de dor. Num esgar de auto-imposta repressão, não deixo já que as lágrimas me limpem o coração. Parece que depois de um período de sofrimento enamorado me forcei a não exteriorizar de forma tão assumida os desamores.
Adormeço a dizer-me-lhe que amanhã é que me revelo. Nesse instante, ela far-me-á aperceber que no outro extremo há o que desejo.
Na noite seguinte adormeço a pensar o mesmo. E na noite seguinte adormecerei a pensar o mesmo. E na outra noite também.
Tu fazes-me assim.
Devia ser bruto contigo e não esta coisa. Devia atirar-me a ti e não ficar nesta inoperância. Devia, deiva, devia...
Mas não consigo.
Ciclicamente apaixono-me. Sim, ciclicamente porque raramente há qualquer semelhança a uma reciprocidade e a ausência do outro extremo do amor fazem-no definhar. Mais tarde abandono o estado apaixonado para me dedicar somente à indiferença e pacatez.
Ciclicamente então, devoro avidamente qualquer partícula espacio-temporal da moça. Torno-me um discreto bajulador. Um quase-desinteressado-simpático apelidado de bom amigo. Devoro-lhe as palavras e bebo-lhe os gestos. Discordo pontualmente, com o humor que possa ter em mim, para provocar a discussão e ver o calor da discórdia preencher-lhe as faces. Isto se porventura ela entra na discussão. Considero este contacto, não sendo uma honra, o mais próximo que posso almejar da felicidade.
Pois... apenas o calor da discórdia nas faces...
Deito-me de costas na cama, olhos no tecto. Sorrio. Rememoro o que com ela vivi nesse dia. Se não houver nada desse dia, recapitulo os melhores momentos de outros dias.
Na escuridão da noite, enquanto vejo para lá do tecto, o sorriso desvanece-se, num esgar de dor. Num esgar de auto-imposta repressão, não deixo já que as lágrimas me limpem o coração. Parece que depois de um período de sofrimento enamorado me forcei a não exteriorizar de forma tão assumida os desamores.
Adormeço a dizer-me-lhe que amanhã é que me revelo. Nesse instante, ela far-me-á aperceber que no outro extremo há o que desejo.
Na noite seguinte adormeço a pensar o mesmo. E na noite seguinte adormecerei a pensar o mesmo. E na outra noite também.
Tu fazes-me assim.
Devia ser bruto contigo e não esta coisa. Devia atirar-me a ti e não ficar nesta inoperância. Devia, deiva, devia...
Mas não consigo.
domingo, agosto 17, 2008
Hoje é domingo
A última hora não se esticou até à infinidade. É uma imensa pena, apesar disso não nada vir alterar nada. Ia ouvindo o seu riso enquanto resvalava para a inconsciência do sono.
Hoje é um dia muito mais silencioso. Silencioso até à desesperação.
Hoje é um dia diferente.
Hoje é um dia que não esperava sentir deste modo.
Hoje é um domingo bem encaminhado de triste.
Hoje é um dia muito mais silencioso. Silencioso até à desesperação.
Hoje é um dia diferente.
Hoje é um dia que não esperava sentir deste modo.
Hoje é um domingo bem encaminhado de triste.
sexta-feira, agosto 15, 2008
quinta-feira, agosto 14, 2008
Que ando eu a fazer pelos Acores?, perguntam-se alguns de vós.
Este é o bicho de quem se fala (pelo menos eu e mais meia-dúzia de gatos pingados.)! Aqui em versão dupla.
Uma das coisas que por cá andei a fazer nos Açores. Este foi um dos dias de treino dos voluntários do Atlas do Priolo 2008. Na foto parte da minha equipa.
A notar, o meu ar altamente profissional. Quase que ficava bem numa revista da especialidade!
Finalmente, um dos locais onde neste momento ando a trabalhar.
Agora já não para o tal Atlas mas para o meu mestrado.
Sim, dizem que vou ser mestre! Mestre de obras... feitas!
PS - os créditos de todas as fotos vão para o Daniel Jareño porque eu continuo sem carregar uma máquina fotográfica (nem daquelas descartáveis!) nestas andanças.
Uma das coisas que por cá andei a fazer nos Açores. Este foi um dos dias de treino dos voluntários do Atlas do Priolo 2008. Na foto parte da minha equipa.
A notar, o meu ar altamente profissional. Quase que ficava bem numa revista da especialidade!
Finalmente, um dos locais onde neste momento ando a trabalhar.
Agora já não para o tal Atlas mas para o meu mestrado.
Sim, dizem que vou ser mestre! Mestre de obras... feitas!
PS - os créditos de todas as fotos vão para o Daniel Jareño porque eu continuo sem carregar uma máquina fotográfica (nem daquelas descartáveis!) nestas andanças.
Catalogado como:
Açores,
Salvar bichos,
Trabalho,
Tronqueira
segunda-feira, agosto 11, 2008
Estou neste momento em depressão computacional!
Rais partissem os computador e merdas! Dasse!
Rais partissem os computador e merdas! Dasse!
Catalogado como:
Haja paciência,
Trabalho
sexta-feira, agosto 08, 2008
Ansiei pelo momento em que te iria rever. Pelo abraço e beijo que trocaríamos no reencontro. Ansiei e criei expectativas. Quando a altura chegou, desci à terra. Tudo continua na mesma. A amizade separa-me de ti porque te tolda a visão.
Na verdade, para mim, teria sido melhor nem pensar que o reencontro pudesse ocorrer, aqui onde tu foste feliz. Aqui, onde eu, a teu lado, desesperava por causa da esperançazinha que nunca me abandona. Teria sido melhor não ter ido ver-te. Conversar contigo. Rir-me contigo. Recordar os momentos de felicidade, quase, que passei na tua presença.
Estavas com da última vez que te vi. Alegre, bonita e sorridente. Eu lá continuei quase feliz e quase sinceramente sorridente.
Na verdade, para mim, teria sido melhor nem pensar que o reencontro pudesse ocorrer, aqui onde tu foste feliz. Aqui, onde eu, a teu lado, desesperava por causa da esperançazinha que nunca me abandona. Teria sido melhor não ter ido ver-te. Conversar contigo. Rir-me contigo. Recordar os momentos de felicidade, quase, que passei na tua presença.
Estavas com da última vez que te vi. Alegre, bonita e sorridente. Eu lá continuei quase feliz e quase sinceramente sorridente.
quarta-feira, julho 23, 2008
pensamento dos últimos 2-3 dias:
estou a esvair-me intestinalmente...
Catalogado como:
Gestão interna,
Saúde e bem-estar
sábado, julho 19, 2008
Ontem, roque e rola português com os UHF.
Começaram anteontem as festas do concelho do Nordeste!
Fogo-de-artifício a rebentar a 40m de casa e a 15m do sítio onde tranquilamente malhava uma cervejita ou outra. Grupos de cantares e "dançares" tradicionais a animarem a hora de jantar.
Fogo-de-artifício a rebentar a 40m de casa e a 15m do sítio onde tranquilamente malhava uma cervejita ou outra. Grupos de cantares e "dançares" tradicionais a animarem a hora de jantar.
quinta-feira, julho 10, 2008
Coisas do trabalho
Ontem ia virando o joelho esquerdo do avesso.
Hoje estou aqui que parece que levei um enxerto de pancada!
Hoje estou aqui que parece que levei um enxerto de pancada!
Catalogado como:
Salvar bichos,
Trabalho,
Tronqueira
sexta-feira, julho 04, 2008
O rosado nas faces que não se alvoroça na minha presença. Um sorriso que não brilha na minha direcção.
Dispensa-me a tua face e os teus lábios para que te beije. Aquece-me num abraço nocturno.
Sê reciproca neste sentir.
Oh, quanto não dava para me aconchegar no teu regaço. Assim adormecer enquanto limpava o âmago da viscosidade que o preenche.
Que não seja tudo isto para, tão só, me aperceber que na minha vida muito é pura ilusão.
Dispensa-me a tua face e os teus lábios para que te beije. Aquece-me num abraço nocturno.
Sê reciproca neste sentir.
Oh, quanto não dava para me aconchegar no teu regaço. Assim adormecer enquanto limpava o âmago da viscosidade que o preenche.
Que não seja tudo isto para, tão só, me aperceber que na minha vida muito é pura ilusão.
quarta-feira, julho 02, 2008
Coisas na água
- Baleias espermática cabeçudas
- Golfinhos narigudos
- Golfinhos malhados
- Navios urticantes
- Peixes abrigados em caixas
- Sal
segunda-feira, junho 30, 2008
Esta coisa anda parada vai para umas 2 ou 3 semanas. Não por esquecimento ou falta de apetência como das vezes anteriores. Andei realmente ocupado.
Vim até aos Açores para contar uns pássaros que para aqui andam e que esta malta tenta salvar.
Fiz centenas de Kms num Defender por sítios nem sempre recomendáveis à condução (se as obtiver, colocarei fotos). Rocei mato de catana em punho e apanhei alguma água em mim. Acordei demasiadas vezes cedo mas sempre com um sorriso estampado na cara. Normalmente depois de uma boa dose de cafeína.
15 dias de volta desta actividade.
De resto, ficarei no meio do Atlântico até ao final do mês de Julho a fazer cenas cá minhas!
Se quiserem algo de cá é avisar. Ainda é possível abastecer um automóvel com um nº de litros superior ao nº de euros que se pagam e a gasolina está em conta. Posso tentar arranjar uns bidões para levar cheios no avião. Também posso levar tabaco em conta.
Vim até aos Açores para contar uns pássaros que para aqui andam e que esta malta tenta salvar.
Fiz centenas de Kms num Defender por sítios nem sempre recomendáveis à condução (se as obtiver, colocarei fotos). Rocei mato de catana em punho e apanhei alguma água em mim. Acordei demasiadas vezes cedo mas sempre com um sorriso estampado na cara. Normalmente depois de uma boa dose de cafeína.
15 dias de volta desta actividade.
De resto, ficarei no meio do Atlântico até ao final do mês de Julho a fazer cenas cá minhas!
Se quiserem algo de cá é avisar. Ainda é possível abastecer um automóvel com um nº de litros superior ao nº de euros que se pagam e a gasolina está em conta. Posso tentar arranjar uns bidões para levar cheios no avião. Também posso levar tabaco em conta.
Catalogado como:
Açores,
Salvar bichos,
Viagens no Mundo
sábado, junho 07, 2008
Estás feito um homenzinho!
Este senhor vai ver estes senhores à terra dos croissants.
Tem também a ideia iluminada de postar a letra de uma canção do Mestre. Nunca tinha visto tal coisa no mundo bloguístico. A verdade é que também nunca procurei...
Ele vai para a capital das Hispanias. Dizem uns que é merda. Outros não os oiço dizer que é bom. Reacções de indiferença não as encontrei.
Sei só que já lá estive. Dei por mim sensivelmente embriagado a subir e a descer avenidas e ruas e ruelas (isto fez lembrar-me Pólo Norte...). Também dei pela minha pessoa dentro de um bar de música e danças latino-americanas, mojito em punho. E estava a gostar!
Fui feliz por lá!
Vai amigo, vai! O mundo espera que o desbraves!
Tem também a ideia iluminada de postar a letra de uma canção do Mestre. Nunca tinha visto tal coisa no mundo bloguístico. A verdade é que também nunca procurei...
Ele vai para a capital das Hispanias. Dizem uns que é merda. Outros não os oiço dizer que é bom. Reacções de indiferença não as encontrei.
Sei só que já lá estive. Dei por mim sensivelmente embriagado a subir e a descer avenidas e ruas e ruelas (isto fez lembrar-me Pólo Norte...). Também dei pela minha pessoa dentro de um bar de música e danças latino-americanas, mojito em punho. E estava a gostar!
Fui feliz por lá!
Vai amigo, vai! O mundo espera que o desbraves!
Catalogado como:
Amigos,
Viagens no Mundo
quarta-feira, junho 04, 2008
Ah... Saudade!
Vi ainda há pouco esta posta que me fez lembrar os bons velhos tempos destes senhores!
Catalogado como:
Outros sítios,
Piadas
terça-feira, junho 03, 2008
sábado, maio 31, 2008
De Bejeu a Nôchatel!
Já nem me lembrava dele mas foi com "agrado" que o vi surgir na comunicação social (pelo menos na tv). O barco da selecção nacional está praticamente completo. Por confirmar só está a presença da má exibição no jogo final de preparação, o que seguramente irá animar ainda mais os ânimos!
Vejamos lá então confirmar a convocatória:
Vejamos lá então confirmar a convocatória:
- os jogadores e a equipa técnica: afirmativo;
- a rispidez e o discurso a puxar a lágrima patriótica do Scolari: afirmativo;
- o infindável noticioso nos telejornais e jornais: afirmativo;
- o Daniel Oliveira e o terra-a-terra que são os artistas da bola: afirmativo;
- o DVD e o cachecol (por falar nisso tenho de tirar o pó ao meu): afirmativo;
- o cartão de crédito de sócio da selecção (o quê? BI da República de Portugal? nah, isso não dá desconto): afirmativo, e...
- Martunis, o menino que "sobreviveu sozinho durante 19 dias entre os destroços, envergando uma camisola da selecção nacional de futebol. Um facto que sensibilizou o presidente da FPF": afirmativo.
Catalogado como:
Futebóis,
Haja paciência,
Selecção
quarta-feira, maio 28, 2008
Finalmente!
Faz agora 1 ano que ascendi ao Pico da Vara e não apanhei uma molha.
Já me podia ter lembrado de tal coisa e postado. Não é que possa interessar muito mas... já que registadas a 1ª e também a 2ª tentativas de ver alguma coisa lá de cima, fica para compor o ramalhete o registo da 3ª.
Foi uma caminhada nocturna. Céu sem impedimentos até à cintura de asteróides (vá, até àquele nível onde começam a circular satélites, balões meteorológicos, estações espaciais e quejandos). Um luar estupidamente iluminador. Temperatura amena para um sítio sem abrigos (durante a caminha porque depois disso já não tanto...).
Passei lá a noite para poder ver o amanhecer.
Creio que aquele foi a janela temporal perfeita.
O suficiente para decidirmos ao final da tarde: "'Bora lá! Caminhar trilho acima, comer a paparoca levada de casa e dormir. Acordar cedito, ver o sol subir acima das nuvens e descer!"
Cerca de 1 hora após abandonarmos o ponto mais alto de S. Miguel (essa enormidade que são 1103m! Ou 1105m se contabilizado o piço de cimento que lá está.) as nuvens adensaram-se.
A coisa ficou feia a ponto de chover mas nessa altura já tudo tinha terminado.
Não há duas... é de vez.
À terceira... sem três.
Já me podia ter lembrado de tal coisa e postado. Não é que possa interessar muito mas... já que registadas a 1ª e também a 2ª tentativas de ver alguma coisa lá de cima, fica para compor o ramalhete o registo da 3ª.
Foi uma caminhada nocturna. Céu sem impedimentos até à cintura de asteróides (vá, até àquele nível onde começam a circular satélites, balões meteorológicos, estações espaciais e quejandos). Um luar estupidamente iluminador. Temperatura amena para um sítio sem abrigos (durante a caminha porque depois disso já não tanto...).
Passei lá a noite para poder ver o amanhecer.
Creio que aquele foi a janela temporal perfeita.
O suficiente para decidirmos ao final da tarde: "'Bora lá! Caminhar trilho acima, comer a paparoca levada de casa e dormir. Acordar cedito, ver o sol subir acima das nuvens e descer!"
Cerca de 1 hora após abandonarmos o ponto mais alto de S. Miguel (essa enormidade que são 1103m! Ou 1105m se contabilizado o piço de cimento que lá está.) as nuvens adensaram-se.
A coisa ficou feia a ponto de chover mas nessa altura já tudo tinha terminado.
Não há duas... é de vez.
À terceira... sem três.
Catalogado como:
Adágios populares,
Pedestrianismo,
Pico da Vara
terça-feira, maio 27, 2008
segunda-feira, maio 26, 2008
Filosofias on-line
Meti-me numa de testes idiotas que abundam pela web a fora e dei de caras com um que nos "ajuda" a perceber o sentido da vida...
Achei piada verificar um elevado valor de Justiça e também relativamente alto valor de Egoísmo. Talvez possa tirar que este mundo seria melhorzito se regido por uma Timoteocracia!
Catalogado como:
Na Quinta dos Questionários
sábado, maio 24, 2008
Ó Deus...
A crer nas palavras de um tal de Hagee, se Deus escreve direito, fá-lo por linhas muito (mas mesmo muito) tortas. Manda um doido varrido ajudar o seu povo, além de se impacientar com a demora do Dia do Julgamento e varre energicamente a casa de pecado.
Catalogado como:
Adágios populares,
Politiquices
terça-feira, maio 20, 2008
sexta-feira, maio 16, 2008
Será que não era já sócio?!
E a pensar eu que para ser sócio da selecção portuguesa de futebol bastava ter BI português!
Que parvinho que sou...
Que parvinho que sou...
terça-feira, maio 13, 2008
Escuta, vem comigo!
Vamos e arranjamos uma casinha numa vila alentejana (o quê, num monte alentejano? Pode ser!). Vem e vamos ser felizes, nós os dois.
Eu trabalho os campos e tu fazes bolinhos que vendes às senhoras nossas vizinhas. Ao final do dia ficamos a escutar o silêncio a perder de vista.
Fazemos amor, sempre o melhor das nossas vidas, e depois ficamos assim, quietos um no outro, até vir o sono e depois o dia de amanhã.
Criamos um casalinho de catraios e vemo-los crescer.
Vá, vem daí e vamos ser felizes
Vamos e arranjamos uma casinha numa vila alentejana (o quê, num monte alentejano? Pode ser!). Vem e vamos ser felizes, nós os dois.
Eu trabalho os campos e tu fazes bolinhos que vendes às senhoras nossas vizinhas. Ao final do dia ficamos a escutar o silêncio a perder de vista.
Fazemos amor, sempre o melhor das nossas vidas, e depois ficamos assim, quietos um no outro, até vir o sono e depois o dia de amanhã.
Criamos um casalinho de catraios e vemo-los crescer.
Vá, vem daí e vamos ser felizes
domingo, maio 11, 2008
sábado, maio 10, 2008
Ainda agora me lembrei que a sigla (isto hoje em dia é siglas para todo o lado) que designa Manuela Ferreira Leite (MLF) é demasiadamente próxima a MILF!
Por vezes tenho um tanto de medo do que me passa pela cabeça.
Por vezes tenho um tanto de medo do que me passa pela cabeça.
Catalogado como:
Coincidências,
Politiquices,
Siglas
Subscrever:
Mensagens (Atom)