Cheguei a casa ainda há pouco e fui abrir um cerveja fresquinha. Liguei a televisão e sentei-me relaxado no sofá.
Comecei passar os canais. Duas coisas me prenderam a atenção nos primeiros 30 minutos.
A começar: Final Countdown - One Hit Wonders, no VH1.
Canta uma senhora dos anos de 1980, Jennifer Rush, com essa balada que foi (e ainda será em caso etílicos) capaz de levar qualçquer um às lágrimas de ternura: The Power of Love. Belo...
De seguida surgem imagens de uma actuação ao vivo. Uns tipos, brancos, de bonés ao lado e vestidos de fato-de-treino. Fazem-me lembra a Irlanda por terem uns panos em fundo com riscas brancas, verdes e laranjas. Os EFM. Debitam para gáudio do público "It's unbelievable..."
Agorinha mesmo, Toni Basil com o famoso (talvez seja, talvez. Eu tenho uma ideia de os meus ouvidos já se terem cruzado com o refrão...): Mickey
Depois desses dois momentos VH1, apresso-me a virar de canal e caio na RTP - Açores. Documentário sobre um miúdo indiano, Bhudia de 8 anos, que anda num ginásio de judo e cuja especialidade é correr como correria um etíope ou queniano. Lá estava ele a correr, a correr, a correr (já vai nos 32Km e atinge a 1ª barreira da dor, lesse na legenda), a correr, a correr, a correr (entra na 2ª barreira da dor aos 50km). Nesta altura aparece o pai/"treinador"/manager, Birachi (agora não tenho certeza se o nome estará correcto...). Vai a seu lado pedalando numa bicicleta com uma garrafa de água para o incentivar. Sim, apenas incentivar. Leio também nas legendas que não seria bom para o pequeno herói beber neste momento. E para mais água (esta parte sou eu a deduzir).
Bhudia continua a correr e a correr até que, finalmente pois já me sentia cansado de o ver palmilhar terra, termina depois de 67Km. O puto falhou a sua meta. 3Km ficaram por correr. Mesmo assim é visto como um herói e fica com o recorde Limca (ou será Limpca), seja lá o que isso for.
A recta final do programa abrange a conspiração estatal para levar o pai a tribunal por irresponsabilidade e abuso parental. Dizem os médicos que o correr tanto trará problemas de desenvolvimento ao puto. Coisas nos rins e fígado e coração e osso e sei lá que mais.
O pai está revoltado! Apenas ajuda o puto Bhudia a concretizar o seu maior desejo: correr como se não houvesse amanhã (ou como se não terminassem nunca as estradas) e ser maratonista. O programa finaliza com uma frase de Bhudia, em resposta à pergunta que fará ele se o proibirem de correr. Bhudia, corredor-criança, 8 anos, sorridente mas com o ar sério de um miúdo a quem querem tirar o brinquedo favorito: Vou atrás deles e aperto-lhes o pescoço até morrerem.
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quinta-feira, setembro 11, 2008
quarta-feira, maio 28, 2008
Finalmente!
Faz agora 1 ano que ascendi ao Pico da Vara e não apanhei uma molha.
Já me podia ter lembrado de tal coisa e postado. Não é que possa interessar muito mas... já que registadas a 1ª e também a 2ª tentativas de ver alguma coisa lá de cima, fica para compor o ramalhete o registo da 3ª.
Foi uma caminhada nocturna. Céu sem impedimentos até à cintura de asteróides (vá, até àquele nível onde começam a circular satélites, balões meteorológicos, estações espaciais e quejandos). Um luar estupidamente iluminador. Temperatura amena para um sítio sem abrigos (durante a caminha porque depois disso já não tanto...).
Passei lá a noite para poder ver o amanhecer.

Creio que aquele foi a janela temporal perfeita.
O suficiente para decidirmos ao final da tarde: "'Bora lá! Caminhar trilho acima, comer a paparoca levada de casa e dormir. Acordar cedito, ver o sol subir acima das nuvens e descer!"
Cerca de 1 hora após abandonarmos o ponto mais alto de S. Miguel (essa enormidade que são 1103m! Ou 1105m se contabilizado o piço de cimento que lá está.) as nuvens adensaram-se.

A coisa ficou feia a ponto de chover mas nessa altura já tudo tinha terminado.
Não há duas... é de vez.
À terceira... sem três.
Já me podia ter lembrado de tal coisa e postado. Não é que possa interessar muito mas... já que registadas a 1ª e também a 2ª tentativas de ver alguma coisa lá de cima, fica para compor o ramalhete o registo da 3ª.
Foi uma caminhada nocturna. Céu sem impedimentos até à cintura de asteróides (vá, até àquele nível onde começam a circular satélites, balões meteorológicos, estações espaciais e quejandos). Um luar estupidamente iluminador. Temperatura amena para um sítio sem abrigos (durante a caminha porque depois disso já não tanto...).
Passei lá a noite para poder ver o amanhecer.
Creio que aquele foi a janela temporal perfeita.
O suficiente para decidirmos ao final da tarde: "'Bora lá! Caminhar trilho acima, comer a paparoca levada de casa e dormir. Acordar cedito, ver o sol subir acima das nuvens e descer!"
Cerca de 1 hora após abandonarmos o ponto mais alto de S. Miguel (essa enormidade que são 1103m! Ou 1105m se contabilizado o piço de cimento que lá está.) as nuvens adensaram-se.
A coisa ficou feia a ponto de chover mas nessa altura já tudo tinha terminado.
Não há duas... é de vez.
À terceira... sem três.
Catalogado como:
Adágios populares,
Pedestrianismo,
Pico da Vara
segunda-feira, abril 02, 2007
Assim não dá!
Uma vez mais dei comigo a subir ao Pico da Vara. Uma vez mais dei comigo molhado e com duas poças de água detro das botas. No entanto, via-se um pouco melhor lá de cima. Coisa para uns 30cm além do que se verificava na ocasião anterior!
Creio ter umas contas a ajustar com o sr. S. Pedro. Raios
Creio ter umas contas a ajustar com o sr. S. Pedro. Raios
Catalogado como:
Pedestrianismo,
Pico da Vara
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Subi
E subi e subi e subi...
Molhei-me e encharquei-me mas subi ainda mais: "Ah, lá em cima é que vai ser! Deve ser um espectáculo!"
E do cimo do Pico da Vara via-se tanto...
Molhei-me e encharquei-me mas subi ainda mais: "Ah, lá em cima é que vai ser! Deve ser um espectáculo!"
E do cimo do Pico da Vara via-se tanto...
Catalogado como:
Pedestrianismo,
Pico da Vara
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