Apesar disso, e face à insistência, aqui te digo que ainda tenho fermento de padeiro a fermentar no estomago!
Um abraço, politicamento correcto de Bom Natal, de Boas Festas para ti que estás na quase ilha!
quarta-feira, dezembro 27, 2006
quinta-feira, agosto 31, 2006
Alheamento
Deixou-se ficar sentado naquela sala mal iluminada. O seu olhar perdia-se na imensidão da parede branca em sua frente. Mirava e remirava cada ponto da parede como se cada ponto, igual ao anterior, tive a sua particularidade. Enconsto-se contra a almofada que havia nas suas costas. Afundou-se nela e procurou a melhor posição. Ficou-se na semi-escuridão a fixar a parede. Não havia som que lhe chegasse aos ouvidos. Não se pressentia qualquer movimento para além das quatro paredes que o rodeavam. Pela cortina que cobria o que pensava ser uma janela à sua direita entrava uma ténue luz e que lhe permitia ver o branco das paredes. Deixou-se estar.
Não tinha noção de quanto tempo teria passado naquela divisão. Uma hora. Duas horas. Quatro horas. Não sabia. Continuava na mesma posição, recostado. Apenas sentia o tenuíssimo movimento do peito ao respirar. De quando em quando apercebia-se do bater do seu coração. O olhar, esse continuava a deambular pelo vazio da parede em frente. Era algo de bizarro aquele compartimento e a sua presença nele. Continuou naquela imobilidade.
O tempo seguramente que passava. O tempo sempre passa, nunca se detem por razão alguma. O seu organismo não se queixava de nada e de nada, talvez, se apercebia. Apesar de não ter feito qualquer movimento não sentia necessidade disso. Nem para desentropecer as articulações. Como se ao longo daquele tempo as tivesse exercitado regularmente para não emperrarem quando fossem precisas. Não havia movido um dedinho do pé, nem um dedinho da mão. Igualmente estranho era ainda não ter sentido vontade de ir a uma casa-de-banho ou de comer. De alguma forma o seu corpo abdicára de necessidades, talvez.
Continuou sentado. Sempre na mesma posição. A respirar. Com o coração a bater. A olhar a parede. Parado. Tinha a nítida sensação de que mesmo querendo não lhe teria sido possível mexer. Nada o demoveria daquela inércia. Assim, prosseguiu no estado letárgico que se estendia já por um tempo indeterminável. Também a luz que entrava não sofria alteração de intensidade. Mínima que fosse. Não sentira correr a mais insignificante corrente de ar no quarto e a cortina que parecia ser bastante leve não se movera. Na sua cabeça, estava num quarto interior, pois caso contrário, face ao tempo a que julgava estar ali, já seria noite. Pelo menos a luz já teria enfraquecido com o declinar do dia.
Segundo, minutos, horas. Possivelmente muitas horas. No entanto, não sentia tédio algum por toda aquela inactividade prlongada. Não tinha necessidade de se levantar, de se mover, de mudar de posição. Era-lhe evidente que poderia, ao menos, deslocar-se até à cortina e espreitar o que haveria para lá daquele compartimento. Continuou sentado. Não teve mesmo qualquer intenção de se deslocar. Foi um pensamento no estado puro. Sem nenhuma ligação com centros motores do corpo. E continuou a olhar a parede.
Manteve-se assim, nada mudava. A parede continuava parcamente iluminada e os seus olhos a percorrê-la. Colhia-lhe todos os pormenores inexistentes. Unicamente o branco, sem variantes de tom. Apenas branco liso e uniforme. No entanto, mantinha a sua observação ininterrupta.
O tempo passava. Continuava sentado. A parede estéril no olhar. O tempo passava. Corria ou andava? Era-lhe indiferente, ali na sua imobilidade. Sem um esgar da face. Um espirro, um bocejo, um tossicar. Nada. Zero. Limitava-se a estar naquele compartimento e a olhar.
Não tinha noção de quanto tempo teria passado naquela divisão. Uma hora. Duas horas. Quatro horas. Não sabia. Continuava na mesma posição, recostado. Apenas sentia o tenuíssimo movimento do peito ao respirar. De quando em quando apercebia-se do bater do seu coração. O olhar, esse continuava a deambular pelo vazio da parede em frente. Era algo de bizarro aquele compartimento e a sua presença nele. Continuou naquela imobilidade.
O tempo seguramente que passava. O tempo sempre passa, nunca se detem por razão alguma. O seu organismo não se queixava de nada e de nada, talvez, se apercebia. Apesar de não ter feito qualquer movimento não sentia necessidade disso. Nem para desentropecer as articulações. Como se ao longo daquele tempo as tivesse exercitado regularmente para não emperrarem quando fossem precisas. Não havia movido um dedinho do pé, nem um dedinho da mão. Igualmente estranho era ainda não ter sentido vontade de ir a uma casa-de-banho ou de comer. De alguma forma o seu corpo abdicára de necessidades, talvez.
Continuou sentado. Sempre na mesma posição. A respirar. Com o coração a bater. A olhar a parede. Parado. Tinha a nítida sensação de que mesmo querendo não lhe teria sido possível mexer. Nada o demoveria daquela inércia. Assim, prosseguiu no estado letárgico que se estendia já por um tempo indeterminável. Também a luz que entrava não sofria alteração de intensidade. Mínima que fosse. Não sentira correr a mais insignificante corrente de ar no quarto e a cortina que parecia ser bastante leve não se movera. Na sua cabeça, estava num quarto interior, pois caso contrário, face ao tempo a que julgava estar ali, já seria noite. Pelo menos a luz já teria enfraquecido com o declinar do dia.
Segundo, minutos, horas. Possivelmente muitas horas. No entanto, não sentia tédio algum por toda aquela inactividade prlongada. Não tinha necessidade de se levantar, de se mover, de mudar de posição. Era-lhe evidente que poderia, ao menos, deslocar-se até à cortina e espreitar o que haveria para lá daquele compartimento. Continuou sentado. Não teve mesmo qualquer intenção de se deslocar. Foi um pensamento no estado puro. Sem nenhuma ligação com centros motores do corpo. E continuou a olhar a parede.
Manteve-se assim, nada mudava. A parede continuava parcamente iluminada e os seus olhos a percorrê-la. Colhia-lhe todos os pormenores inexistentes. Unicamente o branco, sem variantes de tom. Apenas branco liso e uniforme. No entanto, mantinha a sua observação ininterrupta.
O tempo passava. Continuava sentado. A parede estéril no olhar. O tempo passava. Corria ou andava? Era-lhe indiferente, ali na sua imobilidade. Sem um esgar da face. Um espirro, um bocejo, um tossicar. Nada. Zero. Limitava-se a estar naquele compartimento e a olhar.
quinta-feira, agosto 17, 2006
Bom,
E aqui me encontro eu, sentado, à espera, meio perdido e sem saber o que fazer. Talvez mesmo sem sentir o que fazer.
terça-feira, agosto 01, 2006
Remoção
Cravo as mãos sobre a esquerda do meu peito e pressiono com crescente força até sentir a carne penetrada pelas unhas. Fundo, cada vez mais fundo e sinto o sangue quente começar a escorrer por mim abaixo. Mobilizo todas as forças e continuo a enterrar as unhas. É tal o afinco com que o faço que me apercebo que os nós posteriores dos dedos já estão a entrar carne adentro e a tocar as costelas. Reteso os músculos do peito e forço mais as mãos a entrar na carne. Rodeio duas costelas com cada uma das mãos. Duas costelas sobre o coração. Afasto-as e com elas mais mais um pouco da carne do peito. Oiço o estalar dos ossos e institivamente olho para a proveniência do som. Arrepio-me com a cratera que provoquei em mim. Não esmoreço apesar da dor intensa que me alaga. O caminho para o coração está mais aberto que nunca. Obrigo-me mais ainda a abri-lo. Até que as mãos entranhadas na carne quente podem alcançar a pulsão de toda a minha vida. O motor, a fornalha.
Agarro no meu coração e sinto-o bater entre as mãos trémulas. Sinto o seu bater. Sangue que entra, sangue que sai. Vida que se recicla a cada batimento. Puxo-o. Puxo-o com todas as minhas forças e sinto-o cá fora. Tirei o coração do peito. Desprovo-o de todos os tubos que me alimentam. Impeço-o de renovar a minha vida. Será momentâneo. Olho-o ainda a pulsar entre as mãos. Falta pouco. Reuno toda a coragem, que ainda vai circulando em mim, nas minhas mãos e rasgo o coração. Introduzo-lhe os dedos bem lá dentro. Bem lá no fundo. Esgravato, rebusco, procuro, arranho.
Vou retirando pedaços e pedaços de uma substância quente e melosa. Retiro tudo aquilo que te poderia dar mas que apodrecia dentro do meu coração. Retiro aquilo que se disseminava e me apodrecia o corpo. Retiro-te de mim. Retiro o amor. Retiro o amor por ti. Retiro para nunca mais o sentir. Por ti, por mais ninguém. Acabou-se o amor que nunca era depositado, que sempre foi recusado. Estou mais leve. Mais frio. Mais morto.
Volto a ligar os canais de entrada e saída do sangue. Agora um sangue mais reptiliano. Um sangue frio. Reponho o coração na sua cavidade. Deito-me e deixo a ferida sarar. Será mais rápido sem o calor que fazia as carnes ebulir.
Agarro no meu coração e sinto-o bater entre as mãos trémulas. Sinto o seu bater. Sangue que entra, sangue que sai. Vida que se recicla a cada batimento. Puxo-o. Puxo-o com todas as minhas forças e sinto-o cá fora. Tirei o coração do peito. Desprovo-o de todos os tubos que me alimentam. Impeço-o de renovar a minha vida. Será momentâneo. Olho-o ainda a pulsar entre as mãos. Falta pouco. Reuno toda a coragem, que ainda vai circulando em mim, nas minhas mãos e rasgo o coração. Introduzo-lhe os dedos bem lá dentro. Bem lá no fundo. Esgravato, rebusco, procuro, arranho.
Vou retirando pedaços e pedaços de uma substância quente e melosa. Retiro tudo aquilo que te poderia dar mas que apodrecia dentro do meu coração. Retiro aquilo que se disseminava e me apodrecia o corpo. Retiro-te de mim. Retiro o amor. Retiro o amor por ti. Retiro para nunca mais o sentir. Por ti, por mais ninguém. Acabou-se o amor que nunca era depositado, que sempre foi recusado. Estou mais leve. Mais frio. Mais morto.
Volto a ligar os canais de entrada e saída do sangue. Agora um sangue mais reptiliano. Um sangue frio. Reponho o coração na sua cavidade. Deito-me e deixo a ferida sarar. Será mais rápido sem o calor que fazia as carnes ebulir.
quarta-feira, julho 26, 2006
Descanso
Entrou no apartamento que alugára faziam agora quatro meses e meio. Havia sido uma tentativa de reinício. Seria a derradeira vez que tal aconteceria. Não tinha rescendido o contrato de arrendamento com o seu senhorio. De qualquer modo, na próxima moradia os advogados, caso viessem a ser chamados, e o juíz, por conseguinte, não o poderiam contactar.
Pousou a mala que transportava a tiracolo sobre o velho sofá negro e dirigiu-se ao quarto. Um diminuto compartimento desprovido de beleza e bom-gosto. Apenas uma curta cama de corpo- e-meio sem companhia de uma mesa-de-cabeceira, que para isso está lá o chão, uma mesa de cozinha meio desengonçada e a respectiva cadeira, a fazer as vezes de escreveninha, que em frente tinha um pequeno armário, para as suas roupas que gritavam por substituição, ao fundo da cama. Dirigiu-se à janela única do quarto e fechou-a, descendo-lhe as persianas. Nunca mais olharia as traseiras do prédio do outro ladop do beco. Um bloco gigantesco de curtíssimos apartamentos de baixo preço e qualidade sofrível, que lhe permitia ver a luz do dia das doze às quatorze. Um grande trabalho urbanístico! Aproximou-se do aquecedor a gás e ligou-o. Saiu em direcção à sala e voltou com um segundo aquecedor a gás que colocou, lado a lado com o anterior, ao fundo da cama. Acendeu-o também e regulou ambos a dois terços da potência. O frio não assim tão enregelador mas brevemente isso seria um pequeno detalhe. Pegou num toalhão de banho, do qual fez um rolo, e colocou-o a tapar o espaço entre a porta e o chão. Não entraria nem sairia ar. A duas toalhas de rosto deu-lhes a mesma função vedante mas agora aplicadas à janela. Começava a ficar abafado. Despiu-se, deixando-se ficar em roupa interior, e estendeu-se de costas sobre a cama.
A cabeça já estava vazia. Já liberta da angústia das últimas semanas. Passára o momento crítico da hesitação. O ponto de não retorno. Convencera-se e afastára qualquer remorso do seu acto. Estaria livre e dormiria profundamente. Em breve começaria a sentir invádi-lo uma pesada sonolência e nada faria para lhe resistir. O sono retemperador dos espíritos, seja bem-vindo.
Levantou um pouco a cabeça e assegurou-se que sobre a mesa descansava o recado escrito para quem quer que fosse que o viesse tentar acordar.
Pois então, pensou, venha a mim o doce produto da combustão.
A quem isto encontrar e a quem de direito. Seja lá quem for!
Espero que compreendam este gesto que, enfim, veio para me salvar da angústia e apodrecimento da minha alma. Do meu "eu" há muito tempo apagado. Já não o suportava!
Agora, tomada a decisão, estou leve e, quem sabe, virá algo melhor. O desespero de vos ver desiludidos de mim levou-me, implacavelmente, à desilusão de mim próprio. Não me suportava.
O desespero auto-mutilativo não me era permitido por não aguentar em demasiado a dor. A decadência, o álcool, as drogas, a displicência de mim, apagavam-me para vocês. A mim, tudo isso me queimava e ardia no coração sem conseguir alienar-me.
Apenas peço desculpa por só agora conseguir chegar ao fim e vos ter desiludido tanto.
Até sempre e sempre vosso.
Pousou a mala que transportava a tiracolo sobre o velho sofá negro e dirigiu-se ao quarto. Um diminuto compartimento desprovido de beleza e bom-gosto. Apenas uma curta cama de corpo- e-meio sem companhia de uma mesa-de-cabeceira, que para isso está lá o chão, uma mesa de cozinha meio desengonçada e a respectiva cadeira, a fazer as vezes de escreveninha, que em frente tinha um pequeno armário, para as suas roupas que gritavam por substituição, ao fundo da cama. Dirigiu-se à janela única do quarto e fechou-a, descendo-lhe as persianas. Nunca mais olharia as traseiras do prédio do outro ladop do beco. Um bloco gigantesco de curtíssimos apartamentos de baixo preço e qualidade sofrível, que lhe permitia ver a luz do dia das doze às quatorze. Um grande trabalho urbanístico! Aproximou-se do aquecedor a gás e ligou-o. Saiu em direcção à sala e voltou com um segundo aquecedor a gás que colocou, lado a lado com o anterior, ao fundo da cama. Acendeu-o também e regulou ambos a dois terços da potência. O frio não assim tão enregelador mas brevemente isso seria um pequeno detalhe. Pegou num toalhão de banho, do qual fez um rolo, e colocou-o a tapar o espaço entre a porta e o chão. Não entraria nem sairia ar. A duas toalhas de rosto deu-lhes a mesma função vedante mas agora aplicadas à janela. Começava a ficar abafado. Despiu-se, deixando-se ficar em roupa interior, e estendeu-se de costas sobre a cama.
A cabeça já estava vazia. Já liberta da angústia das últimas semanas. Passára o momento crítico da hesitação. O ponto de não retorno. Convencera-se e afastára qualquer remorso do seu acto. Estaria livre e dormiria profundamente. Em breve começaria a sentir invádi-lo uma pesada sonolência e nada faria para lhe resistir. O sono retemperador dos espíritos, seja bem-vindo.
Levantou um pouco a cabeça e assegurou-se que sobre a mesa descansava o recado escrito para quem quer que fosse que o viesse tentar acordar.
Pois então, pensou, venha a mim o doce produto da combustão.
A quem isto encontrar e a quem de direito. Seja lá quem for!
Espero que compreendam este gesto que, enfim, veio para me salvar da angústia e apodrecimento da minha alma. Do meu "eu" há muito tempo apagado. Já não o suportava!
Agora, tomada a decisão, estou leve e, quem sabe, virá algo melhor. O desespero de vos ver desiludidos de mim levou-me, implacavelmente, à desilusão de mim próprio. Não me suportava.
O desespero auto-mutilativo não me era permitido por não aguentar em demasiado a dor. A decadência, o álcool, as drogas, a displicência de mim, apagavam-me para vocês. A mim, tudo isso me queimava e ardia no coração sem conseguir alienar-me.
Apenas peço desculpa por só agora conseguir chegar ao fim e vos ter desiludido tanto.
Até sempre e sempre vosso.
terça-feira, julho 18, 2006
Não há
- uma faca com bom fio.
- um cinto para 70kg.
- uma varanda com suficiente altura.
- um frasco com forte soporífero.
quarta-feira, julho 05, 2006
Vou viver com livres metas perdidas
Vou velejar contra lestas marés promissoras.
Venço vagas contagiantemente lustrosas mudando projectos.
Vagueio valas comatosas lendo milhentas propagandas.
Vomito vincadas considerações lixiviando munições poderosas.
Volatilizo vontades construídas longamente minando profecias.
Venço vagas contagiantemente lustrosas mudando projectos.
Vagueio valas comatosas lendo milhentas propagandas.
Vomito vincadas considerações lixiviando munições poderosas.
Volatilizo vontades construídas longamente minando profecias.
Cancerosamente
Olham-se os dedos encardidos de anos a fio de fumo em fuga do cilindro de nicotina. Pensa-se no sabor desértico que envolve a boca e que antecede a acção poluidora nos pulmões. Acende-se o cigaroo manual e olha-se a mortalha a ser consumida pela combustão. Os olhos irritam-se a ponto de quase lacrimejarem o fumo invasor. Os dígitos sentem o calor que se aproxima irreversivelmente. A porção inferior do objecto de inconsciente prazer mórbido humedece de saliva que dissolve o amarelo tórrido dos fiapos de tabaco. Uma última aspiração que queima os lábios e as unhas. Está acabado o cigarro. Apaga-se. Outro virá.
quarta-feira, maio 24, 2006
Pressão
contínua no peito que me bloqueia a cabeça. Deixa-me pensar mas parece não me permitir agir.
terça-feira, abril 18, 2006
quinta-feira, março 23, 2006
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Ordem
Uma morte espera uma outra morte. Desta tudo depende. Para que esta seja natural e a outra libertadora terá aquela de ocorrer primeiro. Caso contrário, a última será desgostosa.
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