Deixaste-me aqui sozinho e foste aos teus afazeres. Nada a opor. Que raio quereria eu que tu fizesses? De certo não ficarias apenas para me fazeres companhia nestas últimas horas, mortas, do dia.
É este o momento que de início nunca quis que te surgisse em mente.
Digo-te, deverias ficar e deixar-te arrastar. Surgiu em mim.
A sua extensão não consigo precisar, ou evito fazê-lo para que não me assuste. O certo é que lado a lado com o teu "adoro", surge o meu "gosto", sucedendo-lhes o teu "te" e o meu "de ti".
A minha cama continua imensa, bastando unicamente que nela estejas. Faz aqui frio. Vou enroscar-em em mim debaixo das mantas nesta cama diminuta, onde os pés quase me saem ao fundo e qualquer movimento mais amplo abre brechas na muralha de cobertas.
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