quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Enfim...

"As minorias activas homossexualistas conspiram igualmente com os objectivos de , ilegitimamente, obterem favorecimentos, de consquistarem poder, de consrtuírem carreiras e ganharem dinheiro."

"As actividades dessas minorias activas homossexualistas encaixam perfeitamente nos planos dos grupos satânicos de destruição da família e todas as outras instituições que constituem a base da da civilização."

sábado, fevereiro 14, 2009

desejo sinceramente que algum dia venhas a ter que sustentar este sorriso irónico-divertido para escapar à desilusão ( se é que há razão para um mínimo de apontamento desilusivo) que senti nestas últimas 3horas.
na realidade queria que te afundasses num poço sem fundo e que nunca, de modo algum, pudesses vir cá acima respirar. que definhasses na falta de ar aí em baixo. poderias sentir então um pouquinho do que me excruciou. eu vi e faço por ver para me rebaixar perante mim próprio.
sou tão estúpido que me seria mais fácil inutilizar noutro lugar mas onde estive.... creio ser de masoquismo idiota.
o mau de toda esta coisa é eu nem sequer gostar de ti. apenas porque sorris graciosamente com o teu olhar... e eu não consigo resistir a quem sorri com o olhar.
espero que acordes, te levantes, laves o olhos e penses:
"quero estar apenas sozinha. vai-te daqui!"

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

A saudade numa caixa de comentários

"a nostalgia chegou à BLITZ..."

"claro. eu também me costumo comover quando penso nas boas notas que tirava no secundário. agora sou um bêbado prestes a acabar o curso com média da piça...todos gostamos de recordar quando era-mos melhores."

"agora é que disseste tudo..."

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

O salto

- Estás bem?
- Sim... - responde com o olhar a vaguear pelo chão.
-... De certeza? Vá, que se passa?
Os olhos suspendem brevemente o seu passeio (- Nada...) para logo o retomarem.

No piso cimeiro de um prédio, um rapaz está sentado no parapeito da janela do quarto. Olha as fachadas apagadas em frente, sem vida. Dá um impulso com os braços e voa vagaroso. Cerra as pálpebras e, como vira nos filmes, espera recapitular as suas vivências. O significativo e o insignificante. O que pareceu importante e que ali se esfumaria num instante. O que desprezou e, de repente, o transtornaria por não o ter percebido anteriormente.
Espera, espera... Esperou, esperou... Pensa: "Nada... não se passou nada."
Abre os olhos, inspira e retesa o corpo que desce perpendicular ao solo. Os pés assentam. Todas as articulações cedem perante a pressão nelas exercida. O seu corpo abate-se ferozmente no cimento frio da rua. Por fim, a cabeça repousa com estrondo e espalha o seu conteúdo.
As luzes apagam-se.