segunda-feira, novembro 28, 2005

Em erro

Quero que desapareçam todas da minha vida, género maldito. Quero que desapareçam dos meus dias. Quero que desapareçam todas das minhas memórias. Quero que desapareçam todas do meu coração.
Maldito seja tu, órgão propulsionador do corpo humano. Que fraco és perante a belezas que te foram apresentadas. Nunca conseguiste aguentar a pressão de estar vago. Nunca a liberdade te aprazou. Com medo de estar morto foste saltando de frustração em frustração porque deste modo podias dizer que sofrias com algo nobre e belo apesar de tudo isso te apertar de forma esmagador após maravilhado do impacto e depois da descoberta da anunciada recusa.
A frustração encheu-te sempre e continuas a cair em erro.

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