Um dia há-de vir em que te terei. Um dia... E nesse momento, estarei feliz.
Poder-te-ei dar mão sem pensar a cada segundo que passa, Que raio estou eu aqui a fazer, sentido a tua pele na minha mão. Não ser só a mão de quem puxa um ser completamente embriagado e amorfo. Alguém que se deixa puxar pela tua compaixão, que não percebe que só tento não sentir e fugir. Ou fazes que não percebes e não me dizes nada.
Na verdade, nem vale a pena dizeres nada. Seria como os prémios de consolação e até já conheço o discurso de agradecimento de cor e salteado. Só me faria sentir pior porque sei que coisa alguma alterará as coisas. Só o acaso… Só o acaso… O acaso… O acaso… O acaso do amor... Essa execrável coisa que brota do coração.
O ódio e o desprezo mais valeriam.
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