domingo, maio 30, 2010

Acabei por te colocar no pedestal. Não era dos mais altos. Era um pedestalzinho que poderia vir a crescer. Daí puxaste-me, ou terei eu alçado-me para o teu lado. Agora que me mandas embora de lá, apenas me resta puxar-te comigo para baixo. Parece que não há força que resista para aí me manter. Mais vale que fique vazio, creio.

terça-feira, maio 25, 2010

desejava poder dormir, dormir, dormir, dormir para que não pensasse nunca, nada.

quinta-feira, maio 06, 2010

Sofreguidão

Assim de repente surgiu em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecias.
É, sim, isso é uma coisa que é recorrente em mim e tu até já o deves ter percebido. Não te preocupes muito com isso. Não te constranjas com estes pensamentos meus. Nem com um hipotético sentimento de nostalgia ou soturnidade que me surja disso. No fundo tu sabes isso tudo. No fundo, tu sabes as dúvidas que me assomam na mente quando este tema vem à baila. Mas nada dessa turbulência para aqui é chamada.
Assim de repente surgiu em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecias.  Aquele apetecer que faz atrasar para ir trabalhar. Aquele apetecer que faz interromper o trabalho para ser saciado. No aqui e no agora. Sem mais delongas, carnal e quente. Animalesco quase. Entrar em ti descontroladamente. Encher-te de mim até à última gota de suor. Esvair-me contigo em espasmos e respiração sôfregos e teres de me alertar para que já posso parar de te agarrar com os dentes a orelha.
Assim de repente surgiu-me em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecia foder-te.