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quarta-feira, agosto 04, 2010

Nunca deveria ter parado

Faz um anito, não? E mais uns dias, 3, sei. Nem deixado que escondesses o teu rosto no meu abraço para que não visse que muito te custava retrair as lágrimas. Nunca deveria mas jamais seria capaz de passar, ver-te e apenas seguir em frente, sem um tchau. Quem me manda ser tão permeável à sensibilidade? Ou melhor, quem me manda ser tão parvo?

quinta-feira, maio 06, 2010

Sofreguidão

Assim de repente surgiu em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecias.
É, sim, isso é uma coisa que é recorrente em mim e tu até já o deves ter percebido. Não te preocupes muito com isso. Não te constranjas com estes pensamentos meus. Nem com um hipotético sentimento de nostalgia ou soturnidade que me surja disso. No fundo tu sabes isso tudo. No fundo, tu sabes as dúvidas que me assomam na mente quando este tema vem à baila. Mas nada dessa turbulência para aqui é chamada.
Assim de repente surgiu em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecias.  Aquele apetecer que faz atrasar para ir trabalhar. Aquele apetecer que faz interromper o trabalho para ser saciado. No aqui e no agora. Sem mais delongas, carnal e quente. Animalesco quase. Entrar em ti descontroladamente. Encher-te de mim até à última gota de suor. Esvair-me contigo em espasmos e respiração sôfregos e teres de me alertar para que já posso parar de te agarrar com os dentes a orelha.
Assim de repente surgiu-me em mente, ao olhar para uma foto tua, que me apetecia foder-te.

sexta-feira, março 12, 2010

Um ténue equilíbrio.

Nunca se olharam realmente nos olhos com receio do que vissem um no outro. Raramente se falaram directamente com medo que alguma inflexão vocal traísse o que queriam dizer. As mãos, essas várias vezes se procuraram com avidez. Os braços seguiram-se-lhes outras tantas. Poderá ser que pretendessem compensar o silêncio visual e o vazio das palavras.

domingo, janeiro 17, 2010

Que diferença faz...

... serem 2325 km, 1468 km ou apenas 207 km.?

Nenhuma, né?

sexta-feira, outubro 30, 2009

O olhar






Devoção ou subserviência? O acto é um e intacto, mas no reconhecimento e na escolha entre uma ou outra, o olhar é o ditador.

Retirado daqui. Se a menina achar demasiado descarado este retirar, é avisar. Será removido daqui.